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Mostrando postagens de abril, 2012
E num dia qualquer, agarrei-me a um singelo lápis de cor verde água, tal como as águas mais cristalinas de diversas cachoeiras, e pus-me a escrever. Não eram mais frases, estrofes ou livros, comecei a escrever minha própria vida, de forma que só eu poderia saber como fazer. E com o lápis mais belo da minha caixa de lápis de cores, comecei com rabiscos, depois letras e números, queria escrevê-la por completa, sem que nada pudesse faltar. Eu era uma Capitolina atrás do meu Bentinho. Ah, Bentinho... Por que demoras tanto para agarrar-me em teus braços? Por que demoras tanto para convidar-me à mais longa das valsas? Que tola sou pelo que digo, mas tudo bem, e atualmente, quem não é tolo? Mas minha tolice abrange a doçura do meu coração, palavras bobas saem e dançam pelo ar antes que eu possa perceber... E daí se meus olhos não são azuis ou verdes água como o meu mais belo lápis? Meu Bentinho gosta deles como são: quase negros e inteiramente profundos. Agora basta encontrar meu Bentinho